quarta-feira, 19 de outubro de 2005

Poema com domicílio

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Esta apólice, o vizinho de cima
A puxar o autoclismo
A bater na mulher e nos filhos
A puxar o autoclismo

Talvez o canteiro, o canteiro das flores
Sujas e maltratadas
Estas zangas por tudo e por nada

A água da torneira com cheiro a lixívia
Sempre, sempre a pingar
O televisor com uma avaria
Sempre a pingar

Carlos Luís Bessa (interpretado por A Naifa)

1 comentário:

Anónimo disse...

Cu-cu!

A que propósito veio este? Problemas com os vizinhos?

Fica bem.

Asuka